Tuesday, March 22, 2011
Perante as doenças
Em meados de 1970, quando estava prestes a completar seu doutorado em física, o cientista Stephen Hawking, já portador de uma doença que ia paralisando seus movimentos, escutou um médico dizer que tinha apenas mais dois anos de vida.
"Então posso tentar entender o Universo, porque não vou mais precisar pensar em coisas como aposentadoria e contas a pagar", resolveu ele.
Como a doença progredia rapidamente, foi obrigado a criar fórmulas simples para explicar - no menor espaço de tempo possível - tudo aquilo que pensava.
Dois anos e meio se passaram. Mais de vinte anos se passaram e Hawking continua vivo. É capaz de comunicar suas idéias abstratas através de um pequeno computador acoplado à sua cadeira de rodas, e que possui apenas quinhentas palavras diferentes.
Escreveu o clássico livro "Uma breve história do tempo", entre outros, e foi responsável por uma nova visão da física moderna.
A doença, em vez de conduzi-lo à invalidez total, forçou-o a descobrir uma nova maneira de raciocínio.
E é exatamente assim que a doença procede
Ao invés de ver a enfermidade como algo que vem para nos destruir, precisamos entendê-la como uma lição, como uma prova que nos está sendo imposta, com o único objetivo de nos fazer crescer.
As grandes enfermidades são convites da vida para que mudemos algo em nossa caminhada: sejam os rumos, sejam os objetivos, seja a maneira de pensar.
É claro que muitas delas não têm causa no hoje, nesta existência, mas, da mesma forma, elas tomam nossos dias com o fim de nos educar, de nos burilar.
A dor nos ensina muito. O sofrimento é como o calor intenso do fogo esculpindo o vidro, e concedendo-lhe as formas mais belas que possamos imaginar.
Perante as doenças é preciso reavaliar nossos dias.
Perante a doença é necessário refletir e questionar: o que ela está buscando me ensinar? Paciência? Persistência? Humildade?
Sábios são aqueles que conseguem sair dos momentos de turbulência, não blasfemando contra tudo e contra todos, mas sim mais maduros, mais equilibrados.
Não vejamos nas doenças inimigos mortais, ou grandes males que recaem dos céus sobre nossos ombros; vejamos sim oportunidades que Deus nos dá para evoluir, para nos descobrir, para passarmos mais tempo na companhia de nosso próprio coração, descobrindo nele valores que desconhecíamos, e aliados preciosos para os próximos passos que iremos dar.
20 Conselhos de Medicina
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A cor do seu carro
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Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho. Atento ao que sou e vejo, Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu. |
Será- Pedro Abrunhosa
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caíram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!
Quiron
Caso fosse um asteróide de órbita regular, a utilização de Quiron no mapa seria tão válida quanto a dos asteróides Ceres e Palas, mas acontece que, depois de alguns anos, o corpo celeste saiu da órbita do sistema solar. Eis o principal critério pelo qual alguns profissionais sejam contra a sua utilização na Astrologia. É o caso de Eduardo Maia, do Recife, que tem quase 30 anos de experiência na área. Como Quiron não possui uma órbita constante, as efemérides precisariam ser sempre atualizadas. Neste caso, seria "incoerente" considerá-lo em uma interpretação, dando a ele o mesmo peso que têm os outros planetas do sistema solar.
Os Astrólogos que utilizam Quiron em seus estudos, no entanto, estabelecem um contraponto a essa afirmação. Haroldo Barros, por exemplo, coloca que qualquer corpo celeste pode ser utilizado e contribuir com mais um dado dentro de um mapa, mesmo que não esteja dentro do Sistema Solar. O próprio Plutão, atualmente aceito pela maioria absoluta dos Astrólogos como sendo o regente do signo de Escorpião, também possui uma órbita bastante irregular e, como ainda não deu uma volta completa em torno do Zodíaco desde que foi descoberto, não há garantias de que realmente seja um planeta e que permanecerá dentro do Sistema.
Mesmo assim, a diferença entre estes dois corpos celestes é clara: Quiron realmente já saiu do Sistema Solar, enquanto que Plutão permanece. Como os cometas são vistos como sinais para nós, mesmo que sua passagem pelo Sistema Solar seja rápida, Quiron também pode ser lido desta forma. Se considerarmos que todos os corpos celestes podem ser incluídos e interpretados em um mapa, a utilização de Quiron estaria totalmente justificada, mas também a de outros milhares de corpos celestes que estão dentro ou fora de nosso Sistema. Por que Quiron teria uma importância maior do que os outros?
Diante de tantas opiniões e problemas a serem resolvidos, chegamos a concordar que todo o corpo celeste pode ser incluído em uma interpretação, mesmo que esteja fora do Sistema Solar, desde que os estudos para a atribuição do simbolismo deste corpo sejam muito pesquisados, adquirindo coerência e validade. Mesmo assim, achamos importante ressaltar que talvez haja mais importância estudarmos os corpos que estão dentro do nosso Sistema e que possuem órbitas mais regulares, já que estão mais próximos de nós e, conseqüentemente, devem possuir um simbolismo mais forte em nossa psique, como é o caso de Ceres e Palas. Além de pesquisar o "efeito" de Quiron nas casas e nos signos, seria bastante válido também entendermos a mensagem coletiva do asteróide errante quando este passou pelo nosso Sistema, durante os anos em que ele esteve entre os planetas Saturno e Urano, ainda pouco clara e explorada pelos astrólogos.
Quiron era um centauro imortal, médico, profeta, astrólogo, músico, matemático e mestre dos maiores heróis gregos, que foi ferido por uma flecha envenenada de um de seus alunos, Hércules. Ele, que tinha o dom de curar a todos, não conseguiu curar a própria ferida. Sendo imortal, estava fadado a permanecer eternamente ferido. Baseados no conteúdo forte desta história, Quiron seria, na Astrologia, aquela parte da alma capaz de curar os outros, mas impotente diante das próprias feridas.
A grande maioria do material apresentado sobre a interpretação de Quiron não discerne a diferença entre a posição do asteróide nas casas e signos. Esta confusão é comum no meio astrológico e não uma exclusividade de Quiron. Como exemplo, costuma-se utilizar praticamente a mesma interpretação para Quiron em Gêmeos ou na Casa 3, que é a casa correspondente a este signo. Nestas interpretações apresentadas, o centauro estaria associado a um sentido de doação, de operar e efetuar a cura para as "feridas" alheias. É como se houvesse uma iluminação naquele ponto no qual está Quiron a ser usada em prol de algo maior, sendo que esta energia deveria ser oferecida ao próximo e não utilizada em benefício de quem a possui.
Estas atribuições lembram bastante algumas interpretações aplicadas ao planeta Netuno e principalmente à casa 12, tida como o setor do sacrifício e da doação em um mapa. O que precisa ser mais esclarecida é a diferença entre este novo ponto e os já utilizados no mapa e no que Quiron realmente acrescenta. Outra coisa que fica vaga na utilização do mito de Quiron como fonte de interpretação para o asteróide é o fato de que este mesmo Centauro já é protagonista do mito utilizado na interpretação do signo de Sagitário. Quais seriam, então, os aspectos do mito relativos ao asteróide e quais os utilizados na definição do conceito de Sagitário?
Outra questão ainda mais complexa está relacionada à atribuição de regência de signos a este planeta. Assim que descobrem a presença de um novo corpo celeste no céu, aparecem as linhas que atribuem a regência de um signo a este corpo. No caso de Quiron, foram levantadas quatro hipóteses: o asteróide poderia ser regente de Virgem, que se libertaria da regência de Mercúrio; de Sagitário, pelas semelhanças entre o centauro-signo e o centauro-"planeta"; de Libra, já que o Centauro tem a função de servir os outros, uma idéia familiar a Libra (no Zodíaco Natural repousando na casa7, a casa na qual nos retiramos do palco para verificar o outro); e por último, de Escorpião, provavelmente pela "morte" pela qual Quiron precisa passar para livrar-se da ferida eterna.
A validade ou não de Quiron em um mapa, no entanto, não tem necessariamente uma relação com estas regências, já que um corpo celeste pode ter um simbolismo válido em um mapa, sem que, com isto, tenha que obrigatoriamente ser regente de um signo.
É importante não esquecer que a Astrologia é uma ciência e que, como tal, trabalha com hipóteses.
Como já foi mencionado Quíron (rei dos centauros) situado entre as orbitas de Saturno e Urano, só foi avistado em 1.977 ele é um planetóide. Quíron leva entre 50 e 51 anos para fazer sua órbita ao redor do sol. Sua órbita elíptica faz com que ele tenha uma duração variável de tempo em cada signo. Quíron permanece em Libra não mais que 18 meses, enquanto em Aries permanece por 8 anos. Alguns astrólogos consideram Quíron o regente de Virgem, enquanto outros optam por Sagitário.
As interpretações preliminares de Quíron não progrediram muito. Sua exploração astrológica está apenas começando. Assim como todos os planetas descobertos na era moderna, o humor e a situação geral de toda a raça humana no momento da descoberta, são levados em consideração para a interpretação do Quíron, seu símbolo lembra uma chave.
Desde então, estão sendo realizadas exaustivas pesquisas em busca do significado astrológico e psicológico de Quíron e de suas possíveis influências, tanto em mapas astrais individuais como no âmbito coletivo. Para isso, recorreram ao simbolismo do mito, da mesma forma que astrólogos do passado o fizeram em relação a Urano, Netuno e Plutão, à medida que estes foram sendo descobertos.
De acordo com a mitologia grega. Quíron, metade homem, metade cavalo, passou por intensos sofrimentos e, embora tenha se tornado um mestre nas artes curativas, jamais conseguiu tratar sua própria ferida, razão pela qual foi chamado de Curador Ferido. A partir daí, relacionou-se astrologicamente, o planeta, ao tema da dor e da cura.
No mito, Quíron recebeu dos deuses, como recompensa por sua atuação como curador, o dom da imortalidade. Mas ele preferiu a morte, aceitando-a de maneira nobre e tranqüila, uma vez que, em vida, não conseguira curar-se de sua própria ferida. Vem daí uma outra característica quironiana, em termos astrológicos: a necessidade que todos nos temos de aceitar a mortalidade como parte da vida.
Quíron gira em torno do Sol, entre Saturno e Urano, entre as últimas camadas mais internas do planeta e as primeiras mais externas. Através da experiência de Quíron, os planetas misteriosos, Urano, Netuno e Plutão, tornam-se mais acessíveis. As energias coletivas destes planetas podem ser experimentadas e utilizadas com a ajuda de Quíron.
Um observação mais atenciosa da época desde que Quíron foi descoberto, revela uma busca intensa de entendimento. Cada vez mais as pessoas tem procurado entender a necessidade de insight e ação unidos. Por isso Quíron parece ser um guia interno oferecendo insight no meio da escuridão, abrindo o espírito for experiências além da rotina diária.
O desenvolvimento de uma consciência coletiva positiva que sozinha pode trazer a necessidade de motim para criar um futuro pacífico e seguro, devido a descoberta de Quíron, pode não permanecer somente como um sonho.
Se você possui um trauma de vida passada ou uma doença em algum ponto do seu corpo, durante cada vida completa o seu Eu Superior tentará irromper através daquele ponto, daquela densidade. Isto quer dizer, que você ficará doente naquele ponto até limpá-lo, até transformar aquele ponto em luz branca pura e cristalina.
Cura Interior
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Ambiências Urbanas
"Muito mais do que um espaço fechado, recortado por ruas e avenidas, construído com blocos de concreto e lajes de aço a dominar todas as paisagens, a cidade é um território de relações no qual cada cidadão/cidadã busca satisfazer suas necessidades e realizar quereres (...), é uma realidade viva, pulsante. Ela é composta e compõe uma rede de fluxos de pessoas, mercadorias, matérias, energia em constante movimento." (Lopes, Pelas ruas da cidade: a construção do espaço urbano e da cidadania, págs. 5–6.). |
Ambiências Urbanas da cidade de São Paulo
Saturday, March 19, 2011
Mais uma novidade
A pesquisa desenvolvida em Sergipe despertou o interesse da Hebron, fabricante de fitoterápicos com sede em Recife (PE) e relações comerciais em países como Estados Unidos, Cuba, África do Sul, Portugal e Áustria. A empresa cultivou a planta, forneceu matéria-prima para o tratamento dos pacientes sergipanos e financiou equipamentos para a avaliação dos resultados.